sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O Massacre



Trilha sonora do review: Molejo – Salada Mista

O filme mostra a salada mista que propõe logo na abertura, com uma seqüência que pode ser descrita como um crossover entre o melhor de Stanley Kubrick e Ed Wood (seja lá o que for o melhor dele). Infelizmente a nudez gratuita demora a aparecer, mas não decepciona quando dá as caras. Entretanto isso não impede o filme de ficar devendo em termos de nudez gratuita.

Um dos destaques positivos do filme é o fogo mais falso já produzido por qualquer computador, desde o Atari. Percebe-se claramente que se trata de um protesto contra efeitos especiais produzidos artificialmente, através de sopinhas de letras matriciais.

Outro ponto interessante é o fato do filme contar com um elenco de atores treinados para atuarem em seriados mentecaptos semelhantes à Friends e a qualquer outra coisa sem sal que podemos ver a qualquer momento no canal Sony. O destaque vai para a performance imemorável de Zak Kilberg, um ator de futuro desempregado. Isso beneficiou enormemente o clima do filme, já que os atores não conseguem fazer com que você esboce risadas nem não intencionalmente.

No entanto a cereja do bolo é o caráter Evil Dead sem Ash do filme (incluindo as cenas slow motion bizarras), com pitadas de House, incluindo uma seqüência absolutamente Amytville. Até H.P. Lovecraft é botado na roda com “unspeakable evil”. Um verdadeiro liquidificador de clichês trash. Entretanto, não espere apenas clichês, pois numa das reviravoltas de roteiro mais absurdas de todos os tempos zumbis praticamente brotam no roteiro. Essa reviravolta ainda é responsável por nos presentear com uma citação direta a George Romero e uma citação indireta ao Retorno dos Mortos Vivos. Genial! Obrigatório para fãs de Sam Raimi.

Um comentário:

Fritz disse...

Adorei esse filme. Figura entre os meus favoritos.