quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Cradle Of Fear

Ok, geralmente eu demoro um bocado para escrever sobre algum filme, mas com Cradle Of Fear (toscamente traduzido como “Nascido do Inferno”) foi diferente, assim que acabei de assistir essa maravilha corri para o PC para escrever minha sincera homenagem. Trata-se de uma trasheira de primeira!

Começa com o fato de o vilão do filme ser interpretado por ninguém menos que Dani Fifi, digo... Dani Filth, o vocalista da banda de metal dü mal Cradle of Fritas, digo... Cradle of Filth. E eu posso dizer que Dani é tão convincente como filho do demônio quanto Tiririca (RIH) o é como comediante (não se preocupe se você acha o Tiririca engraçado, você ainda pode tentar uma lobotomia com um picador de gelo pra tentar resolver isso).

E isso não é nem o começo, não sei que raio de filtro de imagem o diretor usou (ou mais provavelmente não usou), mas a impressão que se tem é a de estar assistindo a um filme didático de baixíssimo orçamento do tipo que se exibe em cursos de línguas. A coisa é tão tosca que tenho a impressão de que se obteria um resultado melhor com um Nokia N95. As maquiagens e efeitos visuais são uma piada, em especial há uma cena de acidente de automóvel que faz os chroma keys de Chaves e Chapolin parecerem coisa da Industrial Light & Magic. E para fechar a parte técnica com chave de ouro a trilha sonora e a sonoplastia são um show a parte. A trilha não combina com as cenas em praticamente momento algum e a sonoplastia é tão tosca que parece que todos os sons foram gravados na cozinha do editor, seria trágico se não fosse cômico.

O filme é uma piada do começo ao fim, tenho a nítida impressão que fãs competentes de filmes trash conseguiriam produzir cenas de assasinato mais convincentes com facas de rocambole e geléia de morango. Para não dizer que não há nada assustador no filme há uma cena em que uma moça coloca uma horripilante garrafa de Coca-Cola DIET sobre a mesa, não sei se conseguirei dormir essa noite por conta disso. E ainda há os dentes do detetive Neilson, tipicamente ingleses, capazes de tirar o sono de qualquer dentista e que te fazem desejar que fosse maquiagem.

Cradle of Fear ainda é rico em cenas de nudez gratuita e talvez o grande feito do diretor Alex Chandon com essa obra de arte tenha sido reunir um belo elenco de inglesas branquinhas e com grandes seios naturais para nos brindar com a visão desses belos corpinhos.

Trata-se de uma obra prima do humor involuntário, fato que o torna ainda mais engraçado, atualmente um de meus filmes favoritos e na minha opinão obrigatório para fãs de uma boa tosqueira.

Um comentário:

Zozebas disse...

Esse é, com certeza, um dos filmes mais nojentos que já vi...