sábado, 20 de dezembro de 2008

Attack Girls' Swim Team Vs The Undead


Trilha Sonora para leitura do review: Divinyls – I touch myself

Com um nome que é praticamente um trava-línguas, esse filme leva a expressão atirar para todos os lados a um novo nível. Efeitos especiais toscos, músicas bisonhas, roteiro atolado de idéias esdrúxulas, triângulos amorosos, armas inusitadas, sexo gratuito e sangue aos litros tornam esse filme uma pérola oriental (reciclagem de posts anteriores é tudo). Além de tudo isso, o filme ainda é uma crítica ao sistema educacional japonês, pois obedecer às regras da escola é o que leva os alunos e professores a se tornarem zumbis através da vacinação.

Um dos grandes destaques do filme é a proeza de não desenvolver com o mínimo de profundidade qualquer dos personagens, mesmo com a Aki sendo o centro das atenções o tempo todo. Ainda, a nudez gratuita é uma das mais rápidas já vistas, começando depois de apenas 7 minutos e 12 segundos de filme, algo digno de nota. Mas a grande inovação desse filme é introduzir o primeiro quase-incesto lésbico da história do cinema, um verdadeiro marco que só o cinema trash poderia proporcionar.

O grosso do filme são as cenas sanguinárias intercaladas com cenas de sexo, o que me levou a indagar: Estariam eles fazendo um filme trash e perceberam que as atrizes tinham talento para a pornografia ou estariam fazendo um filme pornô, e mesmo sabendo que elas eram péssimas atrizes, resolveram introduzir cenas não pornô no filme?

Enfim esse filme tem todas as características necessárias para não ser assistido por mais de meia dúzia de pessoas. Se 10% dessas pessoas gostarem do filme, menos de uma pessoa vai ter gostado dele. E, se 30% dessas pessoas que gostarem do filme, na verdade adorarem ele, então apenas 0,18 pessoas adoraram o filme. Isso imediatamente torna esse filme um clássico cult ultra-underground para todas as idades.

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