terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Piratas


Trilha sonora do review: Chapolin – Somos Todos Piratas

Antes de Johnny Depp e Piratas do Caribe existia um velho rabugento (Walter Matthau) e Piratas. Antes dos efeitos especiais computadorizados absurdos, tudo era feito no braço. E, muito antes de Gore Verbinski (fala sério, o que esse cara fez na vida?), existia Roman Polanski, sinônimo de cinema sem medo (e sem vergonha). Entretanto, a grande qualidade desse filme reside no fato de ele nunca se levar a sério demais (ouviram Piratas do Caribe 2 e 3?).

Só assistindo esse filme para perceber o quanto Johnny Depp surrupiou de Walter Matthau, apesar de ele dizer que a grande fonte de inspiração foi Keith Richards... não creio que Walter Matthau tenha se inspirado em Keef, nem de longe. A única coisa em comum entre os três personagens é a (possível) imortalidade.

Os atores, em sua maioria, apesar de desconhecidos, são relativamente bons, com destaque para Olu Jacobs, no papel de Boomako, um dos personagens mais engraçados que já vi. Os personagens são muito originais: o advogado mudo (como o mundo precisava mais desses); o padre cagão; o(s) nobre(s) viado(s); e tantos outros. Isso adiciona em muito à verossimilhança do filme, apesar de todos sabermos que os acontecimentos beiram o irreal.

Enfim, esse é um daqueles filmes esquecidos pelo tempo que merecem ser revistos e colocados no seu lugar de direito: o Cinema em Casa. Porra Silvio, ressuscita o cinema em casa e passa esse filme!

Trailer:

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